sexta-feira, março 29, 2024
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Prefeito eleito de Osasco volta ao Brasil e é preso

por: Redação

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Rogério Lins estava foragido desde o dia 6. Ele se apresentou à PF no Aeroporto de Guarulhos ao chegar dos Estados Unidos

O prefeito eleito de Osasco, Rogério Lins (PTN), que estava foragido nos Estados Unidos, voltou ao Brasil e entregou-se à Polícia Federal por volta das 5 horas da manhã deste domingo, 25/12. Ele se apresentou ao desembarcar no Aeroporto Internacional de Guarulhos de voo vindo de Miami. Lins foi encaminhado à Delegacia de Atendimento ao Turista (Deatur) e de lá foi transferido para o Centro de Detenção Provisória de Osasco.

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Rogério deveria tomar posse no próximo domingo

Desde o dia 6 havia contra ele um mandado de prisão preventiva, consequência da quinta fase da Operação Caça Fantasmas, que investiga fraudes na contratação de servidores sem concurso pelo município Osasco. O esquema teria provocado desvios de R$ 21 milhões.

 

As acusações contra Lins e outros seis vereadores são de que eles mantinham funcionários fantasmas na câmara e ficavam com parte dos salários. Lins está nos últimos dias de seu mandato de vereador e deveria tomar posse como prefeito no próximo domingo, dia 1°/1.

Em sua página no Facebook, ele postou um vídeo em que diz que tem certeza de que a verdade aparecerá e sua inocência será provada. Também garantiu que em seu gabinete não havia funcionários fantasmas.

Na quinta fase da Operação Caça Fantasmas, o Ministério Público pediu a prisão de 14 vereadores de Osasco, entre eles, Rogério Lins, e mais sete que foram reeleitos em outubro. O MP já ofereceu denúncia contra 217 pessoas e mais de 200 já foram afastadas de seus cargos pela Justiça.

Mandato garantido

Como Lins não foi julgado, mas é apenas investigado, ele não pode ser impedido de exercer o mandato de prefeito. A Justiça Eleitoral pode dar posse a ele mesmo preso, ou a seu vice. Nesse caso, Lins assumiria o cargo quando terminasse sua prisão preventiva. A história política recente registra vários casos de prefeitos que despacharam normalmente da prisão.

Este ano ficou famoso o caso do prefeito de Montes Claros (MG), Ruy Muniz, acusado de prejudicar o funcionamento de hospitais públicos da cidade para favorecer hospital privado gerido por sua família. Ele foi preso em 18 de abril poucas horas após sua mulher, a deputada federal Raquel Muniz, ter dito na votação do processo do impeachment que ele era exemplo de gestão para o Brasil, e continuou despachando da cadeia.

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