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Do Jardim Líbano para as Paralimpíadas 2016

por: Redação

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Em sua terceira participação em uma olimpíada, Cláudia Santos, atleta do Clube Pinheiros e moradora de Barueri, se prepara para remar ao encontro de mais um título

Cláudia Remo
Já com várias conquistas, Cláudia rema pela medalha olímpica dia 9 de setembro/Fotos: Arquivo pessoal

Cláudia Santos, 38 anos, é atleta de remo adaptado. Moradora do Jardim Líbano, ela compete pelo Clube Pinheiros e encara sua terceira Olimpíada. Já na Vila Olímpica, no Rio de Janeiro, Cláudia falou com o BnR sobre as expectativas para a Paralimpíada 2016. 

Animadíssima, ela destaca o fato de competir em seu próprio país: “É a minha terceira olimpíada e competir ‘em casa’, me traz uma tranquilidade vinda da experiência e um ânimo extra, estou no Brasil!”. Confiante, Cláudia aposta num bom resultado. “Temos excelentes chances de medalhar nessa competição. Estou confiante e bastante motivada”, revela.

Em fevereiro ela contou um pouco da sua história à revista TPM. Cláudia foi atropelada enquanto esperava no canteiro central para atravessar a rodovia Raposo Tavares, em São Paulo, em 2000. Tinha acabado de sair do trabalho. Teve a perna direita amputada no exato momento em que o carro passou por ela.

Entrou em coma ao dar entrada no hospital e assim ficou por 30 dias. A recuperação foi lenta: um ano em cima da cama, sete meses usando cadeira de rodas, 13 cirurgias (entre plásticas, enxertos e intervenções para reabilitação). Além da perna, perdeu o quadril direito. “Não aceitava a ideia de ficar na cadeira de rodas e comecei a nadar para ajudar na reabilitação. Nunca havia feito nenhum tipo de esporte antes do acidente, então a natação era uma descoberta para mim.”

Cláudia Remo2
Na lagoa Rodrigo de Freitas ela se prepara para a competição

Em 2006, por insistência de um professor, conheceu o remo. Um ano depois, já era atleta do Clube Pinheiros, participando do primeiro campeonato mundial, em Munique, na Alemanha, de onde saiu campeã. Desde então, conquistou mais duas medalhas, uma de prata e uma de bronze em Mundiais, além de uma boa colocação em uma Copa do Mundo.

No Rio de Janeiro, Cláudia começa a competir dia 9/9, às 9 horas, na Lagoa Rodrigo de Freitas. “Se tudo der certo, volto para a água só no dia 11/9, que é a rodada dos finalistas. Dia 10/9 é a repescagem e espero não precisar me apresentar nesse dia”, brinca.

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