quarta-feira, abril 17, 2024
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Revogada prisão de suspeito de envenenamento

por: Redação

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Vinícius Cardoso passou por avaliação psiquiátrica e foi internado em clínica de recuperação

Na terça-feira, 17/12, foi revogada pela Justiça a prisão temporária de Vinícius Salles Cardoso, de 31 anos, acusado de entregar a bebida supostamente adulterada a um grupo de pessoas no centro de Barueri no mês passado. Vinícius, um dos quatro sobreviventes do caso, estava em prisão temporária por 30 dias.

“A avaliação psiquiátrica foi feita no HMB no dia 3/12, mas a revogação da prisão temporária só aconteceu na última terça-feira, 17/12”, relata a advogada de Vinícius, Patrícia Carvalho ao Barueri na Rede. Ele estava preso desde o dia 19/12, indiciado por quatro homicídios culposos (quando não há intenção de matar) e indiciado três vezes por lesão corporal, no caso dos sobreviventes do envenenamento.

O Ministério Público Estadual solicitou uma prorrogação da prisão temporária de Vinícius por mais 30 dias, mas a Polícia Civil alegou que para a investigação, manter o suspeito detido não era mais necessário. Foi então que a defesa de Vinícius pediu a revogação da medida. “Após a libertação, a decisão de levá-lo para uma clínica foi da família, porém, o local da clínica não foi revelado por motivos de segurança”, revela a advogada Patrícia.

Ao longo das investigações, Vinicius, segundo a advogada, apresentou duas versões. A primeira, em 18/11, ainda no hospital, em que disse ao delegado que havia recebido a bebida na Cracolândia, em São Paulo. Já em uma segunda narrativa, em 19/11, Vinícius alegou que encontrou a bebida no meio fio de uma calçada do centro de Barueri. “Quando o questionei sobre o motivo de ter dito ao delegado que a bebida vinha da Cracolândia, ele me disse que estava ‘louco’, e que o que tinha dito ao delegado era mentira, mas que a bebida foi encontrada em Barueri”, explica a advogada ao BnR.

A Polícia Civil aguarda a conclusão dos laudos periciais para encaminhar o caso à Justiça. “Com a finalização do inquérito, precisamos aguardar uma possível decisão do Ministério Público, o que pode resultar em uma ação penal ou não”, conclui Patrícia Carvalho.

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