sexta-feira, março 29, 2024
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Apesar da fiscalização, Cetesb não sabe origem de mau cheiro no Belval

por: Redação

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Suspeita é de que caminhões estejam descartando efluentes industriais no córrego. Moradores reclamam do odor

Após novas queixas de moradores da região do Jardim Belval sobre o mau cheiro oriundo do Córrego Itaqui, a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) alegou que ainda não identificou a origem do problema.

Ao Barueri na Rede, a Cetesb informou que fez fiscalização em setembro do ano passado e não constatou descarte ou odor oriundo de eventual lançamento de efluente industrial. A companhia reforça que o caso é reincidente e que vem sendo investigado pelo órgão, Defesa Civil de Barueri e de Jandira, por meio de vistorias em imóveis e empresas localizadas às margens do córrego.

A nota também diz que a suspeita é de que “caminhões não identificados que estacionam na via, estariam descartando clandestinamente efluentes industriais no corpo d’água”, mas que ainda não foi possível confirmar essa suspeita e que a Cetesb continua trabalhando no caso.

No domingo, 26/1, moradores do Jardim Belval se queixaram novamente do mau cheiro vindo de produtos químicos no Córrego Itaqui. “Neste mês de janeiro, já foram seis [descargas], todas na calada da noite em um momento de covardia”, declarou um morador ao BnR. “O efeito na respiração, nariz e olhos dura por horas”, reclamou.

O BnR procurou a prefeitura que, em nota, informou que a Defesa Civil foi ao local, mas “nada foi constatado referente a despejo irregular de produtos químicos” e que “não havia nenhuma alteração visual (cor da água) ou de odor químico”.

Problema recorrente

O problema com mau cheiro proveniente do Córrego Itaqui não é de hoje. Em 2018, o BnR noticiou sobre a situação que pôde ser sentida em outros bairros, como Vila Márcia e no centro (relembre).

Na ocasião, moradores alegaram que a situação era recorrente e que piorava quando chovia na região. “Esse cheiro é do despejo de resíduos de uma fábrica de tintas no Califórnia. Eles despejam lá, desce a tubulação que atravessa por baixo da Castelo Branco e cai no rio no Belval”, contou um morador ao BnR à época.

No ano passado, houve novas denúncias. O odor industrial foi sentido na região do Jardim Itaquiti e do centro (leia mais). Quem passava pela Arena Barueri sentia o cheiro saindo pelos bueiros. A prefeitura confirmou o despejo de produto químico e disse que a suspeita era de que tenha vindo de uma empresa de Jandira. Já a Cetesb informou que não identificou a fonte provável do lançamento irregular de efluentes.

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