terça-feira, abril 16, 2024
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Barueri tem reposição de combustível apenas para veículos oficiais

por: Redação

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Não há previsão para fornecimento regular de etanol e gasolina para a população em geral

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Caminhões chegam a posto no Bethaville durante a madrugada/Fotos: BnR

Barueri continua sem combustível nos postos e não há prazo para que o fornecimento seja normalizado. Por enquanto, apenas alguns locais estão recebendo etanol e gasolina, mas a distribuição está restrita a veículos oficiais e carros particulares de funcionários da área de saúde.

Entre a tarde de segunda-feira, 28/5, e a madrugada de terça, 29/5, cinco postos da cidade receberam carregamentos na Aldeia, Jardim Paulista, Bethaville, Praça das Bandeiras e Vila São Francisco (ao lado do cemitério). Em nenhum deles está prevista venda para a população em geral.

No posto da avenida Marginal Esquerda, na Aldeia, houve um princípio de tumulto durante a tarde, após a chegada dos caminhões, pois motoristas tentaram abastecer. Eles disseram ter visto outros carros civis recebendo combustível. Houve intervenção da GCM e a própria secretária municipal de Segurança, Regina Silva, esteve no local.

À noite, circulou a informação de que um posto da Estreada Velha de Itapevi, no Jardim Paulista, estava sendo abastecido. Iniciou-se então uma fila que, até pouco antes das 2 horas da manhã, já tinha cerca de um quilômetro de extensão. Ao Barueri na Rede, agentes da GCM informaram durante a madrugada que as bombas só começariam a funcionar a partir das 14 horas desta terça, 29/5, e que não havia previsão de atender aos motoristas que se aglomeravam no local.

Queixa de agentes de segurança

A medida que permitiu aos trabalhadores do setor de saúde abastecerem seus veículos pessoais não foi estendida a agentes de segurança, como ocorreu em outros municípios, inclusive da região. O veto foi criticado por policiais, bombeiros e guardas. Profissionais ouvidos pelo BnR afirmaram que há colegas que moram a até 100 quilômetros de distância e estavam impossibilitados de chegar ao local de trabalho. “Corremos o risco de ver viaturas com tanque cheio nos pátios sem ninguém para dirigir”, afirmou um guarda.

Por iniciativa dos donos, houve postos que abasteceram discretamente veículos pessoais de agentes de segurança. “Não devíamos ter de passar por isso, depender de favor de dono de posto ou frentista amigo”, queixou-se um policial. “Isso tinha de ser oficializado, feito com transparência, estamos a serviço da população, não somos clandestinos, só queremos trabalhar.”

Enquanto a decisão da prefeitura limitou o abastecimento de carros particulares para profissionais da saúde, circulavam pelas redes sociais durante a noite inúmeros relatos de pessoas que teriam testemunhado motoristas abastecendo indevidamente. As postagens apontavam entre os beneficiados parentes de políticos, empresários, servidores públicos e assessores parlamentares. Segundo agentes de segurança do município, tanto homens da GCM, Defesa Civil e Demutran estariam indo trabalhar a pé.

 

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