sexta-feira, abril 19, 2024
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Bruna Furlan é investigada pelo STF por suposta compra de votos

por: Redação

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Esquema teria comprado votos por R$ 50 em Cajamar. Bruna ainda será investigada por participação em organização criminosa

Bruna Furlan
Tabelas apreendidas pela polícia eram denominadas “Bruna Furlan e Luiz Fernando”/Foto: BnR

A deputada federal Bruna Furlan (PSDB-SP) está sendo investigada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por suposto envolvimento em esquema de compra de votos na cidade de Cajamar, em São Paulo. A reportagem é do G1.

O ministro Ricardo Lewandowski foi o responsável pela abertura do inquérito. Ele acatou na segunda-feira passada, 12/3,   pedido da procuradora-geral da República, Raquel Dodge, feito em fevereiro..

O nome de Bruna apareceu em duas tabelas apreendidas pela polícia com nome e telefone de inúmeras pessoas. As tabelas estavam denominadas “Reunião Bruna Furlan e Luiz Fernando”. O material foi colhido de outra investigação, que tinha como alvos o vereador de Cajamar Geraldo Aparecido Lacerda (PSDB-SP), conhecido como Cidão, e seu suplente Ronaldo Alves Pinto, que foram eleitos em 2016.

O esquema, que pagava R$ 50 por voto, foi denunciado por um adversário político do vereador. O ex-prefeito de Cajamar, Daniel Fonseca (PSDB-SP), cassado em 2015, supostamente também participava da ação. Registros de conversas de Cidão no WhatsApp foram obtidos e comprovariam a existência do esquema.

No despacho do inquérito, o ministro Lewandowski afirmou: “À primeira vista, os fatos narrados na manifestação do Parquet [Ministério Público] podem constituir ilícitos penais, devendo-se salientar que, embora de forma ainda embrionária, os autos possuem elementos probatórios aptos a embasar o início das investigações”.

Lewandowski ainda determinou que a deputada e os demais suspeitos prestem depoimentos. Bruna ainda será investigada por suposta participação em organização criminosa. O Barueri na Rede tentou contato com a assessoria da deputada federal, mas até o fechamento desta matéria não obteve resposta.

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