sexta-feira, março 29, 2024
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Pais reclamam dos preços elevados de materiais da Fieb

por: Redação

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As queixas são dos preços de livros e uniformes, que ao todo, chegam a custar em média R$ 1200

Por Ingrid Miranda

Pais de alunos matriculados nas escolas mantidas pela Fieb questionam preços elevados de livros e uniformes escolares. Os livros chegam a quase R$ 1.000 por ano e uma única peça de agasalho de moletom à R$ 130.

O Barueri na Rede foi procurado por pais que se queixam que além dos preços elevados, a escola barrou uma espécie de ‘esquema de trocas’ de livros entre os alunos. “Nós comprávamos os livros de segunda mão, de alunos que já fizeram aquela série e não utilizariam mais os materiais. Mas de um tempo pra cá, a Fieb vem trocando os livros todos os anos e sem aviso prévio” relata uma mãe de aluno.

Lista de livros divulgada pela instituição para 2018 / Fotos: Arquivo Pessoal
Lista de livros divulgada pela instituição para 2018 / Fotos: Arquivo Pessoal

Outra questão é o uniforme, que para formar um único conjunto com uma peça de calça, camiseta, bermuda e agasalho, os pais chegam a gastar no mínimo R$ 200. “Há uma única loja no centro da cidade que vende os uniformes, e nela, uma bermuda chega a custar R$ 50 e uma calça R$ 65.”, contou outra mãe ao BnR.

“O objetivo da maioria das famílias de Barueri, é o de colocarem seus filhos na Fieb, por ser uma instituição diferenciada. Mas com essa questão dos preços altos, dificulta que nossos filhos, de baixa renda, permaneçam na escola, por não terem os livros e o uniforme adequado, ficando de fora do ‘padrão’ da escola”, desabafa a mãe.

Lembrando que, no ano passado, depois de meses à espera de uniforme, os alunos da Fieb foram informados que seriam exceção e não receberiam as peças (leia mais). Na época, a Fieb informou que os alunos que não tivessem uniforme, poderiam usar calça jeans e camiseta branca. A mãe de uma aluna, moradora do Boa Vista, que está no quarto ano e estuda na Fieb Maria Theodora, fez uma ressalva sobre a opção aos uniformes. “Essa alternativa não ajuda muito, já que a criança que não está vestida como as outras [uniformizada] já se diferencia das demais, porque ela é diferente, entenda-se, sem dinheiro para o uniforme. E crianças são cruéis, diferenciam mesmo”, avalia.

O Barueri na Rede procurou saber informações de outras escolas sobre a validade dos livros. Uma professora da rede estadual de ensino, afirmou que no Estado, os livros a partir do quarto ano do ensino fundamental, até o ensino médio, são repassados para os próximos alunos de cada série e são trocados pelo governo num período de três anos. “Por isso, sempre é recomendado que não rasurem os materiais”, recomendou a educadora da rede estadual, que acrescenta que do primeiro ao terceiro ano os livros são repostos anualmente.

Questionada quanto à validade dos livros e os preços elevados dos materiais e uniformes, a prefeitura, por meio da Secom, informou estar verificando as informações e até o fechamento da matéria, não enviou nenhuma resposta ao BnR.

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