terça-feira, março 19, 2024
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Pai de atleta do vôlei de Barueri denuncia caso de racismo

por: Redação

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Segundo relato de Gilmar Venâncio, sua filha Isabelle foi chamada de macaca e outras coisas pela torcida do Sesi-Bauru em partida do sub-17

Caso foi ocorreu na quarta-feira, 22/5, em partida válida pelo estadual sub-17 no qual o Sesi-Bauru venceu o Barueri por 3 sets a 2/Foto: Redes Sociais 

O pai de Isabelle Venâncio, jogadora do time de vôlei sub-17 de Barueri, denunciou um caso de racismo sofrido pela filha na quarta-feira, 22/5, na cidade de Bauru. Segundo relato de Gilmar Venâncio, Isabelle sofreu ofensas racistas como ‘macaca e outras coisas’ pela torcida do Sesi-Bauru, em jogo válido pelo estadual da categoria.

Em uma publicação nas redes sociais, Gilmar contou indignado que a torcida local chamou sua filha de ‘macaca e outras coisas’. “Fui buscar ela agora a pouco e quando a vi tive que conter o choro, com aquele aperto no peito. Na revolta de eu não estar por perto. Que se estivesse, iria dar merda de verdade”, relatou. “Se os casos de racismo que eu acompanho nos noticiários já é revoltante, imagine sendo com minha filha”, completou. 

A publicação de Gilmar no Facebook alcançou mais de 20 mil reações, sete mil compartilhamentos e 200 comentários. No Instagram, o post teve mais de três mil curtidas. O BnR tentou falar com Gilmar, mas não conseguiu.

Com a repercussão do caso, o Sesi-Bauru soltou uma nota oficial se solidarizando com a revolta do pai de Isabelle: “O Sesi Vôlei Bauru vem a público solidarizar-se com o sentimento de revolta e indignação manifestado em post de rede social por Gilmar Venâncio, pai de jogadora do Barueri que relatou que sua filha teria sofrido uma ofensa de cunho racista oriunda da torcida presente ao jogo de ontem de sua equipe, válido pelo Campeonato Paulista das categorias de base, diante do Sesi Vôlei Bauru, em Bauru”.

A nota afirma que o Sesi-Bauru está apurando os fatos e que, se “comprovada a informada, lamentável e revoltante atitude”, tomará medidas cabíveis e inclusive legais sobre o caso. Também diz que “não tolera e nem compactua com qualquer tipo e/ou forma de preconceito e os repudia de forma veemente, seja ele racial, sexual, social, de gênero, religioso e de todas as demais formas em que ele possa se manifestar”.

O Sesi-Bauru encerra a nota afirmando seu “compromisso com o respeito à honra e a dignidade humana e que seguirá lutando de forma firme e permanente no combate ao preconceito no ambiente esportivo”.

O jogo foi vencido pelo Sesi-Bauru por 3 sets a 2.

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