quinta-feira, março 28, 2024
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Atirador de Campinas trabalhou em Barueri e Carapicuíba

por: Redação

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Euler Gandolpho era auxiliar de promotoria e pediu afastamento do cargo em 2014

O homem que matou quatro pessoas e se suicidou na Catedral Metropolitana de Campinas no início da tarde de terça-feira, 11/12, tinha trabalhado em Carapicuíba e Barueri. Euler Fernando Gandolpho, de 49 anos, atuava na região como auxiliar de promotoria e pediu exoneração do cargo em 2014.

As investigações da Polícia Civil de Campinas sobre a motivação do crime apontam que ele tinha formação em Publicidade e Propaganda, mas não chegou a exercer a profissão. O homem era analista de sistemas e concursado pelo Ministério Público do Estado de São Paulo, atuando como auxiliar de promotoria I na Comarca de Carapicuíba, assim como no MP de Barueri.

Em julho de 2014, Euler solicitou o afastamento do cargo e, desde então, estava desempregado e morava com o pai em um condomínio em Valinhos. Nos registros da polícia, o ele não tinha antecedentes criminais.

Segundo relatos da família à polícia, ele tinha histórico de depressão e dificuldade de convivência social, já havia passado por tratamento e nos últimos dias comentou com o pai que pensava em fazer uma “besteira”.

Na casa da família, a investigação encontrou cadernos e papeis que mostram o perfil de perseguição de Euler. Os policiais afirmaram que, quando ele morava em Barueri, o auxiliar de promotor anotava placas de carros que passavam com som alto na rua e registrava um boletim de ocorrência na delegacia da cidade.

Por volta das 13 horas de terça-feira, 11/12, Euler entrou na catedral de Campinas, durante uma missa, e efetuou 20 disparos contra os fiéis munido de um revólver e uma pistola, ambos com a numeração raspada.

O ataque deixou cinco mortos, incluindo Euler, que se matou após a entrada da Polícia Militar na igreja. Outras quatro pessoas ficaram feridas, sendo que duas pessoas continuam internadas. Um homem de 84 anos, atingido no tórax e no abdômen, passou por cirurgia e está em estado grave na UTI. Uma mulher de 65 anos, ferida no tórax, na mão e na clavícula, continua em observação.

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